sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

QUER FICAR MAIS INTELIGENTE? Coma chocolate


llOs flavonoides são pigmentos responsáveis pela coloração das plantas. São eles que dão as cores amarela, azul e vermelha das flores e de outros vegetais. Eles também exercem outras funções, como fixação dos alimentos e a proteção das plantas contra os agentes agressores.
Nos animais, também têm sido demonstradas ações benéficas. Existem evidencias de que essas substâncias atuam favoravelmente nas inflamações, alergias, infecções, na arteriosclerose e até na proteção contra o câncer.
Suas principais fontes são os vegetais, frutas e verduras, porém, eles podem ser encontrados em outros alimentos, como o chocolate, o vinho (principalmente o tinto) e o chá. O cacau  é tão rico em flavonoides que, na fabricação do chocolate, parte deles é retirada, pois, em grande quantidade, prejudicariam o sabor. É na fabricação do chocolate duro, amargo, que as menores quantidades são retiradas, e, como consequência, são os mais ricos nessas substâncias.
Acredita-se, inclusive, que o paradoxo francês se deve, pelo menos em parte, aos flavonoides. Afinal, naquele pais não existe muita redução na ingestão de gordura. Os níveis de colesterol presentes em queijos e patês não são baixos, porém, a incidência da doença cardiovascular é uma das menores da Europa. O vinho, muito consumido, seria a grande fonte das substâncias protetoras.
Além disso, os flavonoides exercem diminuição da pressão arterial, melhoram as circulações cardíaca e cerebral e dificultam a formação de trombos. Já foram demonstradas, também ações benéficas sobre cognição, ou seja, a capacidade de adquirir conhecimentos, a inteligência: eles foram capazes de retardar e até mesmo reverter sintomas de demência em várias pesquisas. Experimentos realizados em ratos também confirmam este tipo de ação.
O pesquisador Franz H. Messel, da Universidade de Colúmbia, Nova Iorque, levando em conta o que acontecia no indivíduo, resolveu verificar o que ocorreria nas populações. Relacionou a quantidade de chocolate consumida por habitante de sua população com o grau de inteligência daquele país. Utilizou como medida da inteligência o número de Prêmios Nobel ganhos.
O resultado foi no mínimo intrigante. Houve uma relação direta em consumo deste tipo de alimento e o número de laureados para cada 10 milhões de habitantes. O maior ganhador, proporcionalmente, foi a Suíça. Ela também é a maior consumidora de chocolate por habitante. O número de premiações dos outros países (Dinamarca, Noruega, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, etc.) também se comportou obedecendo a esta relação.
É importante, no entanto, ressaltar que o consumo exagerado de chocolate pode trazer um grande malefício, já que ele é um dos alimentos mais calóricos que existem e contribui com o aumento da incidência da obesidade.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

DAS CÉLULAS TRONCO


llA terapia com células-tronco é a grande esperança para cura de muitas doenças que a medicina atual não tem recursos adequados para tratar.
Elas são tipos de células com duas características próprias. Em primeiro lugar, têm capacidade de se diferenciar em células com alto grau de especialização. Também quando se multiplicam dão origem a duas células filhas diferentes, ao contrário de outras estruturas celulares. Uma delas com novas características, iniciando-se assim a sua diferenciação, e outra idêntica a ela, a célula mãe.
Desta maneira, a quantidade de células-tronco de um determinado tecido não aumenta nem diminui. As células embrionárias são as células-tronco mais primitivas.
Na espécie humana, o ponto inicial do desenvolvimento do embrião é a junção do espermatozoide com o óvulo. Em seguida, o zigoto inicia as suas divisões celulares. Entre o quarto e o quinto dia, essa estrutura chega à cavidade uterina onde será implantada. Este estágio de desenvolvimento embrionário é chamado blastocismo. Ele é formado de uma parte periférica, que irá se transformar na placenta e uma parte central, onde se localizam as células-tronco. Em razão de sua capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de um dos nossos tecidos.
Obstáculos existem para a sua obtenção. Só as conseguimos sacrificando um embrião humano. Vários países já permitem que se usem fetos descartados, produzidos pelas técnicas de reprodução assistida. Conduta esta que ainda sofre restrições éticas, religiosas e até legais em alguns países. Outro problema é a probabilidade de rejeição por parte de quem recebe.
Na intenção de obter células-tronco com padrão idêntico ao do receptor, alguns centros médicos têm estimulado a coleta de células do cordão umbilical, quando do nascimento. Ele é possuidor de um grande estoque de células-tronco sanguíneas.
Outros tecidos, ao contrário do que se pensava, mantêm durante toda a vida um pequeno estoque desse tipo de células. Essas estruturas desempenham padrão importante na integridade e regeneração dos tecidos. É importante ressaltar que a existência desse tipo celular não implica, obrigatoriamente, que a regeneração ocorra. Afinal, no cérebro existe um estoque de células-tronco, mas as estruturas cerebrais não se regeneram. As suas lesões são definitivas.
As células-tronco mais numerosas e ativas são as da medula óssea, órgão responsável pela produção das nossas células sanguíneas como leucemias e aplasias respondem a esse tipo de tratamento.
Outra maneira de se obter esse tipo de estrutura celular é a clonagem. Cria-se um embrião com padrão genético idêntico a quem necessita desse tipo de terapêutica. O desenvolvimento desse embrião é então interrompido para que possa se retirar as suas células-tronco embrionárias. Obviamente, este procedimento é criticado sob o ponto de vista ético, religioso e legal.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A COMPOSIÇÃO DE GORDURAS NOS ALIMENTOS

llDos laboratórios de nutrição à mesa de refeição, há um longo caminho. Nos tubos de ensaio, os nutrientes são analisados isoladamente. Quando se transformam em comida, tudo muda. “Caso fosse feito só de cacau, o chocolate estaria entre os alimentos mais saudáveis”. O doce, como o conhecemos, é feito de açúcar e leite, o que nos obriga a consumi-lo com moderação. O mais indicado é o com alto teor de cacau. Carne vermelha? Ela também começa a ser reabilitada. Dos cerca de 300 estudos publicados anualmente sobre o alimento, metade condena a sua ingestão, metade a absolve. Há pelo menos vinte anos tem sido assim. Pois bem, metade da gordura que compõe a carne vermelha é oleica, ou seja, a mesma ao saudabilíssimo azeite de oliva. A outra metade é saturada, que, quando consumida em doses ideais, como já se viu até aqui, é essencial para o bom funcionamento do organismo.

OS DIFERENTES TIPOS DE GORDURA

Gordura Saturada
Principais fontes: Carne animal, leite, queijos, óleo de palma, cacau, óleo de coco e coco.
Funções no organismo: Está associada à fabricação dos hormônios sexuais e à integridade das membranas celulares. Participa do armazenamento das vitaminas A, D, E e K nas células.
Riscos do excesso: Aumenta o colesterol ruim (LDL) – o consumo diário de 1% além do limite está associado a um acréscimo de 1,5 miligramas por decilitro do LDL em um mês.
Doenças associadas ao consumo excessivo: Infarto, aterosclerose e hipertensão.
Poli-Insaturada
Principais fontes: Óleo de soja, linhaça, óleo de girassol e óleo de milho.
Funções no organismo: Auxilia na manutenção das membranas celulares, participa da fabricação de hormônios e tem ação anti-inflamatória nas células.
Riscos do excesso: Possui alta capacidade de oxidação, o que leva à formação de radicais livres, moléculas com efeito tóxico, e à redução do calibre das artérias.
Doenças associadas ao consumo excessivo: Infarto, aterosclerose e linfomas.

Monoinsaturada
Principais fontes: Abacate, óleo de oliva, amêndoa e castanha-de-caju.
Funções no organismo: Mantém a integridade das membranas celulares, tem em sua composição substâncias antioxidantes e aumenta o colesterol bom, o HDL.
Riscos do excesso: Aumento de peso.
Doenças associadas ao consumo excessivo: Obesidade, tal qual acontece com as outras gorduras.

Gordura Trans
Principais fontes: Biscoitos, sorvetes, salgadinhos de pacote, bolos e tortas industrializados.
Funções no organismo: Nenhuma. Essa gordura é produzida industrialmente, de modo a dar sabor e crocância aos alimentos.
Riscos do excesso: Aumenta o LDL e diminui o HDL no sangue. Também está associada ao acúmulo de gordura visceral. Além disso, danifica as membranas celulares.
Doenças associadas ao consumo excessivo: Diabetes, derrame, hipertensão, infarto e depressão.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ECOENDOSCOPIA PERMITE A ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DO PÂNCREAS


llO método detecta lesões não visíveis aos exames tradicionais, guia punções e faz o estadiamento do câncer pancreático. 
As particularidades anatômicas do pâncreas tornam sua avaliação bastante complexa, de modo que não são raras as situações em que o diagnóstico  preciso só é definido após a intervenção cirúrgica. Nesse contexto vale destacar a utilidade da ultrassonografia endoscópica, também conhecida como ecoendoscopia, para a investigação de afecções pancreáticas, notadamente o câncer de pâncreas. No que tange aos nódulos pancreáticos, o método tem a sensibilidade para a detecção dessas lesões, especialmente as de dimensões menores, que podem não ser visualizadas em imagens obtidas por ressonância magnética e, principalmente, por tomografia computadorizada (TC), hoje a técnica mais utilizada para rastrear a adenocarcinoma  pancreático. Na prática, o transdutor de alta frequência, posicionado por via endoscópica, permite  a obtenção de imagens detalhadas do órgão, em alta resolução, que superam qualitativamente as produzidas por outros exames. Com isso é possível visualizar pequenas lesões pancreáticas, com diâmetro de 2 – 3 mm, e suas relações com os vasos sanguíneos adjacentes, tais como a veia porta e os vasos mesentéricos.
A ecoendoscopia vem sendo também o meio mais usado para guiar a punção aspirativa por agulha fina (Paaf) nesse órgão, uma vez que possibilita o posicionamento do transdutor em proximidade direta com a via biliar e o pâncreas, através do estômago e duodeno, favorecendo a localização precisa das lesões e encurtando o trajeto da punção. Para completar, é altamente sensível verificar invasão vascular, além de poder confirmar o envolvimento dos linfonodos por meio do Paaf, contribuindo para o estadiamento local e regionaldas neoplasias pancreáticas malignas, sobretudo para lesões menores. Como esses são os principais critérios para determinar se um tumor é ressecável, o exame apresenta boa acurácia para definir a indicação de cirurgia e, assim, reduzir o número de laparotomias desnecessárias – afinal, menos de 20% dos pacientes apresentam, no momento do diagnóstico, massas passíveis de abordagem cirúrgica, sendo os demais, portanto, candidatos a tratamento paliativo. Para as lesões maiores e metástases a distância, no entanto, a TC helicoidal demonstra melhor desempenho, segundo alguns estudos.

Conheça as principais indicações da ecoendoscopia
lEstadiamento de neoplasias malignas do tubo digestivo, incluindo o linfoma gástrico
lDetecção e punção aspirativa por agulha fina de lesões sólidas ou císticas do pâncreas
lEstadiamento e planejamento terapêutico da neoplasia maligna pancreática
lDiagnóstico de pancreatite crônica, inclusive de etiologia autoimune
lDiagnóstico das neoplasias das vias biliares
lPunções aspirativas diagnósticas de linfonodos e de massas peridigestivas

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O JEJUM E O CÂNCER; COMER MENOS FAZ BEM À SAÚDE.


llDesde há muito é sabido que a restrição calórica realizada em experimentos com animais produz importantes benefícios. Aumento de sobrevida, maior resistência a situações de estresse, retardamento e/ou prevenção de doenças relacionadas com a idade, inclusive o câncer, são alguns deles.

Várias pesquisas realizadas em diversos animais, como ratos, camundongos e macacos, demonstram estas vantagens, em comparação aos que podiam se alimentar sem restrições.
Por outro lado, na espécie humana, nos casos de tumores malignos, uma das preocupações das equipes de saúde é manter o paciente o mais bem nutrido possível. Afinal, muitos tumores malignos tem uma ação maléfica sobre a ingestão alimentar – a diminuição acentuada do apetite é um dos mais frequentes sintomas. Além disso, alguns pacientes referem náuseas, vômitos, alterações no gosto dos alimentos etc. que dificultam ainda mais sua alimentação.
Tudo é feito para evitar que o paciente fique desnutrido, afinal, isso faz com que as suas capacidades de defesa diminuam.
A redução da sua imunidade diminuiria em muito a condição de lutar contra a doença.
E quando o tratamento quimioterápico é programado, a preocupação com o estado nutricional é ainda maior. Desejamos que o paciente esteja na melhor condição possível, para que possa enfrentar as ações tóxicas das drogas quimioterápicas.
Os doentes submetidos a este tipo de tratamento apresentam efeitos colaterais importantes, como queda de cabelo, diminuição das células sanguíneas, náuseas e vômitos, diarreia, câimbras, diminuição acentuada do apetite etc.
As ações tóxicas destas drogas sobre órgãos vitais, como por exemplo, o coração e os rins, podem, inclusive, ocasionar a morte em alguns pacientes.
O conceito de que o paciente bem nutrido enfrentaria melhor este tipo de tratamento começou a mudar em 2008. O pesquisador americano Valter D. Longo, da Universidade da Califórnia, EUA, demonstrou que isso poderia não ser verdadeiro e até muito pelo contrário.
Fez ciclos de jejum em camundongos, antes, durante e depois de tratamentos quimioterápicos. Os resultados foram surpreendentes: os animais submetidos à restrição alimentar evoluíram extremamente melhor.
Os sintomas colaterais foram suprimidos em mais de 90% e os tumores se reduziram de maneira muito mais significativa. As curas praticamente só existiram nos submetidos ao jejum. E as sobrevidas foram muito maiores nos jejuadores.
Doses das drogas capazes de matar os animais alimentados foram bem suportadas pelos que realizaram os ciclos de jejum.
E outro fato, tão ou mais surpreendente, foi o resultado do tratamento do câncer nos ratos com apenas a restrição alimentar.
Assim, é provável que, muito em breve, haja uma grande mudança nas clínicas de quimioterapia. Elas deixem de oferecer grandes quantidades de alimentação durante as sessões do tratamento.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SEGURANÇA DOS ADOÇANTES ARTIFICIAIS


llOs edulcorantes, chamados popularmente de adoçantes, estão constantemente na mídia não somente pelo seu amplo consumo, mas também, pela discussão quanto a sua segurança para uso crônico. A temática envolve a incapacidade do corpo humano para metabolizar, digerir ou excretar os substitutos do açúcar na sua totalidade.
Apesar de os edulcorantes serem aprovados e regulados por entidades de grande credibilidade internacional, ainda são temas de várias pesquisas científicas as quais tentam evidenciar os seus efeitos adversos. Alguns estudos realizados na década de 70 mostravam associação entre os edulcorantes e câncer. O consumo de ciclamato e sacarina foi associado com tumores de bexiga em ratos. Contudo esses estudos foram desqualificados por órgãos oficiais devido à metodologia utilizada, que testou o uso dos edulcorantes de forma aguda, com doses bem superiores às recomendações máximas diárias.Com o Aspartame a associação foi com a incidência de câncer no cérebro, contudo, não foi comprovada em estudos epidemiológicos. Ademais, os ensaios agudos, crônicos e subcrônicos com vários animais evidenciaram ausência de toxicidade e carcinogenicidade do Aspartame.
Atualmente, o ciclamato tem seu uso liberado no Canadá e na Europa. Nos Estados Unidos, o FDA aprovou para o consumo humano os edulcorantes Sucralose, Acesulfame de Potássio, Sacarina, Aspartame e Neotame. No Brasil, a ANVISA regulamenta a comercialização dos edulcorantes, determinando as quantidades nos alimentos/bebidas. No entanto, é importante considerar nesse total diário os edulcorantes contidos nos produtos dietéticos usados rotineiramente. Portanto, é inadmissível considerar seguro o uso diário do edulcorante em forma de “jato” ou de produtos dietéticos não contabilizados.
Para a escolha adequada do edulcorante, além da segurança, deve-se respeitar o paladar, já que existem produtos que não resistem a altas temperaturas e aqueles que acentuam o resíduo amargo ou sabor doce.
Aliás, o paladar tem sido foco da mais recente polêmica com os edulcorantes dos tempos atuais. Pesquisa realizada na Universidade de Purdue (2007) demonstrou em ratos que o consumo de Sacarina poderia estimular maior ganho de peso do que o promovido pela Sacarose. A hipótese é que o sabor doce do edulcorante poderia estimular uma resposta exacerbada no animal e, devido à falta do substrato, haveria maior consumo de ração. 
Embora seguros quando bem indicado, atualmente, já se sabe que os edulcorantes artificiais não são essenciais ao tratamento do diabetes, assim como na perda de peso. No entanto, são coadjuvantes importantes para o planejamento do plano alimentar individualizado prescrito pelo nutricionista.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CRACK


llA epidemia de uso de crack que se apresenta no país preocupa todos os brasileiros. A estimativa da OMS para o Brasil é que existam 3% de usuários, o que implicaria 6 milhões de brasileiros. O Ministério da Saúde trabalha com 2 milhões de usuários e estudo da Unifesp patrocinado pela Senad demonstra que um terço dos usuários encontra a cura, outro terço mantém o uso e outro terço morre, sendo que 85% dos casos são relacionados à violência.
Não existe ainda uma droga específica. Os psiquiatras preconizam internação para desintoxicação de cerca de 7 a 14 dias. Drogas usadas comumente como opioides e tratamento das comorbidades constituem-se em medidas iniciais, devendo o paciente ter acesso à rede de tratamento ambulatorial, bem como aos processos integrados.
É preciso mobilizar toda a sociedade (sindicatos, conselhos, movimentos sociais, religiosos, estudantis) e meio empresarial para criar uma consciência de responsabilidade compartilhada para o sucesso dessa grande ação de cidadania.

Definição de Uso, 
Abuso e Dependência
Uso: Qualquer consumo de substâncias, para experimentar, esporádico ou episódico.
Abuso ou uso nocivo: consumo da SPA associado a algum prejuízo (biológico, psíquico ou social).
Dependência: consumo sem controle, geralmente associado a problemas sérios para o usuário – diferentes graus.

O que é o crack?
O crack é produzido a partir da cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água, gerando um composto que pode ser fumado ou inalado. O nome “crack” vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso.

Como é o uso?
 O usuário queima a pedra em cachimbos improvisados, como latas de alumínio ou tubos de PVC, e aspira a fumaça. Pedras menores quando quebradas, podem ser misturadas a cigarros de tabaco e maconha, chamados pelo usuário de piticos, mesclados e basucos.
O caminho e as consequências da droga no organismo
A fumaça tóxica do crack atinge o pulmão, vai à corrente sanguínea e chega ao cérebro. É distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea e, por fim, a droga é eliminada pela urina. Sua ação no cérebro é responsável pela dependência.
Algumas das principais consequências do uso da droga são: doenças pulmonares, algumas doenças psiquiátricas, como psicose, paranoia e alucinações, e doenças cardíacas.
A consequência mais notória é a agressão ao sistema neurológico, provocando oscilação de humor e problemas cognitivos, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações. Isso leva o usuário a apresentar dificuldade de raciocínio, memorização e concentração.