quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O HIPOTIREODISMO É MAIS COMUM DO QUE VOCÊ IMAGINA

llA glândula tireóide
A tireóide é uma glândula que fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência popularmente conhecida como “pomo-de-adão”.
A tireóide produz dois hormônios muito importantes para o organismo: o T3 e o T4.
Esses hormônios controlam o funcionamento de diversos órgãos e, por isso, interferem diretamente em processos como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle do peso corporal.

Hipotireoidismo
Eventualmente, a tireóide pode sofrer problemas que fazem produzir hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireodismo). Esses problemas são facilmente reconhecidos, porque o hipertireodismo acelera todas as funções do corpo, enquanto o hipotireodismo, ao contrário, deixa tudo mais lento.
Dados mundiais indicam que o hipotireoidismo atinge 11% da população, sendo 80% mulheres a partir de 35 anos. No entanto, muitos casos ficam sem diagnóstico, porque os sintomas nem sempre são reconhecidos. 
Sem o tratamento adequado, as doenças da tireóide afetam o coração, os ossos, alteram as gorduras no sangue e causam muitos danos.
Hipotireoidismo: quais são os sintomas?
• Cansaço, apatia e desânimo
• Hipersensibilidade ao frio
• Falha na memória
• Sono excessivo
• Pele seca e queda de cabelos
• Intestino preso
• Perda de apetite
• Ganho de peso e retenção de líquidos
• Aumento de colesterol
• Tornozelo inchado e dores musculares
• Unhas quebradiças
• Períodos menstruais irregulares
• Diminuição do desejo sexual
Quais as complicações que o hipotireoidismo pode trazer?
Quando o hipotireodismo não é diagnosticado a tempo, ou quando não é tratado adequadamente, pode levar a sérias complicações.
Outros órgãos são afetados, levando aos seguintes quadros:
• Insuficiência cardíaca
• Dislipidemia
• Coronariopatia
• Hipertensão
• Glaucoma
• Anemias
• Disfunções respiratórias
• Retardo mental
• Surdez e deficiência no crescimento em recém-nascidos com hipotireodismo
• Desordem gastrintestinais, neurológicas, endócrinas, metabólicas e renais

Como é feito o diagnóstico?
As disfunções tireoidianas podem ser diagnosticadas com um simples exame de sangue para dosar o TSH (hormônio estimulante da tireóide). 

O tratamento é difícil?
Ao contrário: para tratar hipotireoidismo, basta tomar medicamento contendo o hormônio que a glândula (tireóide) não produz adequadamente. 
Tomando o comprimido de levotiroxina diariamente e no horário certo, você vai se sentir melhor e os sintomas do hipotireoidismo diminuirão de forma lenta e gradual.

Dr. José Amando Mota é médico Endocrinologista e Metabologista

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