quinta-feira, 21 de junho de 2012

OSTEOPOROSE


llA osteoporose é uma doença que leva à fragilidade dos ossos, aumentando o risco da ocorrência de fraturas. Apesar da osteoporose acometer, com mais freqüência, mulheres na pós-menopausa, ela pode ocorrer em ambos os sexos. Sua complicação mais temida é a fratura osteoporótica, que é mais freqüente na coluna vertebral, no fêmur e no punho.

FATORES DE RISCO
Quanto maior a idade, maior o risco de apresentar osteoporose em ambos os sexos, sendo que as mulheres são afetadas mais precocemente em razão das modificações do perfil hormonal na menopausa. Segundo dados americanos, uma em cada três mulheres brancas terá uma fratura osteoporótica após a menopausa.
 Outros fatores de risco são: antecedente familiar de osteoporose, composição corporal magra, menopausa precoce, doenças crônicas na infância e, particularmente, na adolescência (que é a fase essencial para a aquisição de massa óssea), dieta pobre em cálcio (presente no leite e derivados), tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, doenças renais, hepáticas e pulmonares crônicas, câncer, doenças intestinais que causam má absorção de nutrientes e o uso prolongado do costicosteróides.
A atividade física estimula a formação óssea principalmente por meio do fortalecimento da massa muscular. Estão indicados exercícios com peso e de impacto, como correr, caminhar e pedalar. 

COMO DIAGNOSTICAR A DOENÇA
O exame de densitometria óssea é o melhor método para avaliação da osteoporose.
A densitometria é um exame rápido, indolor e que envolve doses de radiação tão pequenas quanto às recebidas em um dia de sol na praia. O teste quantifica a massa óssea por meio de sua densidade e informa se o valor obtido está dentro do esperado ou menor, comparando com uma população de adultos jovens. As regiões mais comumente estudadas são o fêmur e as vértebras lombares, por ser sede das fraturas osteoporóticas mais freqüentes. 
Como o metabolismo do osso é muito lento, a densitometria óssea deve ser repetida em intervalos de, no mínimo, 1 a 2 anos, salvo em casos especiais. 
 Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento. Medidas como o aumento de ingestão de cálcio, a prática regular de exercícios físicos e a exposição solar são recomendadas. Atualmente existem várias medicações que podem diminuir a velocidade de perda óssea ou até estimular a sua formação, que podem ser indicadas pelo médico a depender de cada caso.

Dr. José Amando Mota é médico Endocrinologista e Metabologista

Um comentário:

  1. Eu queria saber se vã a pena fazer um exame de densitometria ossea aos 35 anos, ou é melhor esperar mais tempo.
    Obrigada

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