quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CRACK


llA epidemia de uso de crack que se apresenta no país preocupa todos os brasileiros. A estimativa da OMS para o Brasil é que existam 3% de usuários, o que implicaria 6 milhões de brasileiros. O Ministério da Saúde trabalha com 2 milhões de usuários e estudo da Unifesp patrocinado pela Senad demonstra que um terço dos usuários encontra a cura, outro terço mantém o uso e outro terço morre, sendo que 85% dos casos são relacionados à violência.
Não existe ainda uma droga específica. Os psiquiatras preconizam internação para desintoxicação de cerca de 7 a 14 dias. Drogas usadas comumente como opioides e tratamento das comorbidades constituem-se em medidas iniciais, devendo o paciente ter acesso à rede de tratamento ambulatorial, bem como aos processos integrados.
É preciso mobilizar toda a sociedade (sindicatos, conselhos, movimentos sociais, religiosos, estudantis) e meio empresarial para criar uma consciência de responsabilidade compartilhada para o sucesso dessa grande ação de cidadania.

Definição de Uso, 
Abuso e Dependência
Uso: Qualquer consumo de substâncias, para experimentar, esporádico ou episódico.
Abuso ou uso nocivo: consumo da SPA associado a algum prejuízo (biológico, psíquico ou social).
Dependência: consumo sem controle, geralmente associado a problemas sérios para o usuário – diferentes graus.

O que é o crack?
O crack é produzido a partir da cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água, gerando um composto que pode ser fumado ou inalado. O nome “crack” vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso.

Como é o uso?
 O usuário queima a pedra em cachimbos improvisados, como latas de alumínio ou tubos de PVC, e aspira a fumaça. Pedras menores quando quebradas, podem ser misturadas a cigarros de tabaco e maconha, chamados pelo usuário de piticos, mesclados e basucos.
O caminho e as consequências da droga no organismo
A fumaça tóxica do crack atinge o pulmão, vai à corrente sanguínea e chega ao cérebro. É distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea e, por fim, a droga é eliminada pela urina. Sua ação no cérebro é responsável pela dependência.
Algumas das principais consequências do uso da droga são: doenças pulmonares, algumas doenças psiquiátricas, como psicose, paranoia e alucinações, e doenças cardíacas.
A consequência mais notória é a agressão ao sistema neurológico, provocando oscilação de humor e problemas cognitivos, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações. Isso leva o usuário a apresentar dificuldade de raciocínio, memorização e concentração.

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